sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

NOTÍCIAS SOBRE A FEBRE AMARELA E O DENGUE

Diante da circulação do vírus da febre amarela silvestre em 31 municípios de Goiás, o Ministério da Saúde enviou, nesta quinta-feira (27), em caráter de urgência, 300 mil doses da vacina contra a doença à Secretaria de Saúde do Estado. Essas doses vão se juntar a outras 340 mil já entregues neste mês desde as primeiras ocorrências de mortes de macacos em Goiás. As 640 mil doses de dezembro são bem superiores às 90 mil que o ministério repassa ao Estado mensalmente para vacinações de rotina. “O estoque em Goiás é suficiente para imunizar quem não tomou a vacina nos últimos dez anos”, informou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Luiza Marilac Barbosa. “As pessoas precisam se conscientizar de que não devem viajar para áreas silvestres sem estar devidamente imunizadas”, aconselhou a coordenadora do PNI. O Ministério da Saúde está acompanhando o problema em Goiás. Além do reforço da vacina, representantes do ministério têm mantido contatos constantes com autoridades sanitárias do Estado e se colocado à disposição para prestar todo tipo de apoio.

Atendimento ao cidadão0800 61 1997 ou 61 3315-2425

Dengue no Rio de Janeiro

A partir da próxima semana, dia 2 de janeiro, o Ministério da Saúde reforçará as ações de prevenção e combate à dengue em 13 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. Mensagens de telemarketing, distribuição de folhetos, programas de rádio e mensagens via carros de som serão usados para alertar a população sobre os métodos eficazes de prevenção à doença e identificação de sintomas.No estado do Rio de Janeiro, as ações têm como foco os seguintes municípios: Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti e Seropédica.Nessa ação específica no Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde contará com a atuação de parceiros importantes, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. As duas instituições financeiras incluirão mensagens de alerta nos extratos de auto-atendimento. Além disso, as loterias emitirão os alertas nos comprovantes de pagamento de contas de consumo. A distribuição de folhetos informativos ficará a cargo de parceiros da iniciativa privada, como a Coca-Cola, a Ambev e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), além do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Serão distribuídos 300 mil folderes educativos nas regiões priorizadas. Risco de contágioO último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, em novembro passado, mostrou altos níveis de infestação do mosquito da dengue em diversos municípios fluminenses, em especial aqueles que integram a Região Metropolitana, com destaque para o município do Rio de Janeiro.Outro complicador é a circulação, novamente, do vírus DEN-2, que contribui para a ocorrência de um maior número de casos graves e óbitos, principalmente em crianças e adolescentes. Essa situação é preocupante porque, de maneira geral, a população de 0 a 14 anos não tem imunidade para DEN-2.Diante do risco de epidemia, a estratégia reforçará a informação de que a única forma de evitar a doença é eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. O Ministério da Saúde repassa recursos, inseticidas e kits de diagnóstico da dengue. Cabe aos municípios o combate ao mosquito, além de ações que envolvem outras áreas como educação, meio ambiente, limpeza urbana e saneamento. Entretanto, para que sejam alcançados resultados satisfatórios é indispensável o envolvimento e a participação de todos os cidadãos com os cuidados necessários em suas casas e nos ambientes públicos, como escolas e postos de saúde.


Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=40797

Obs.: Nossa região, o Vale do Aço também corre perigo, quando se trata de uma possível epidemia causada pelo vírus Dengue-2. Isto posto, devido esse vírus ter aparecido há mais de 10 anos em nossa região. Nessa época, as pessoas infectadas, hoje, provavelmente, não correm o risco de desenvolver o Dengue provocado por este sorotipo, todavia, as crianças de zero a l4 sim, uma vez que ainda não possuem imunidade. Estamos e estaremos alertas.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Aedes aegypti - Um vetor hábil quando se fala de adaptação.






Durante muito tempo, houve técnicos (tecnocratas), autoridades sanitárias que se arriscavam a dizer quanto aos hábitos do mosquito transmissor do Dengue, o Aedes aegypti. Introzuzido na América Portuguesa, durante o tráfico de negros vindos da África, no século XVII, no ano de 1685, noRecife, com regietros dos primeiros casos de febre amarela.em 1692, uma epidemia provocou 2000 óbitos na cidade de Salvador-BA. Esse pernilongo mostrou-se perfeitamente capaz de se adaptar a novos habitats. Desde cedo, ainda no período colonial, o Aedes iniciou sua trajetória vetorial com muita eficácia.Em 1928 - a doença reaparece no RJ, causando 436 mortes. Iniciada, a nível nacional, Campanha contra a febre amarela, resultado do contrato assinado com a Fundação Rockfeller. Após exaustica campanha contra o Aedes aegypti, realizada pelo Serviço Nacional de Febre Amarela , criado em 1940, essa espécie foi declarada erradicada do Brasil, na XV Conferência Sanitária Panamericana, no ano de 1957. Desde então, os órgãos e autoridades em Saúde Pública têm ficado apenas em Vigilancia, acreditando que, a Erradicação obteve êxito, que fora um fato consumado. Todavia, o termo erradicação fora alvo de questionamentos por parte das autoridades sanitárias de outros países. E por quê? Ora, por sucessivas reinfestações do Aedes aegypti em localidades do Centro-Oeste e Nordeste brasileiro,nas décadas de 1970 e 1980, devido a pessoas que mantinham atividades nas matas, contraindo a forma silvestre da doença .Optou-se então no Brasil, pela vacinação anti-amarílica e o modelo campanhista, adotado pela SUCAM (Superintendência de Campanhas de Saúde Pública), devido à reintrodução do Aedes em alta densidade, em mais de 15 estados. Como agravante, no ano de 1985, aparece os primeiros casos de Dengue, em Boa Vista, Roraima. Até a década de 2000, tentou-se trabalhar com a possiblidade de se erradicar o Aedes aegypti. No ano de 1998, o Brasil se viu mergulhado numa epidemia, quiçá, a maior, de Dengue. Esta patologia teve causas nos até os dias atuais, dos 4 sorotipos, de três, Den-1, Den-2 e Den-3. Vários casos de D.H. (Dengue Hemorrágico) foram registrados. Hoje, com a municipalização dos serviços de controle de endemias, adotou-se o método de controle vetorial, ou seja, buscar manter os municípios com índices de infestação predial inferiores a 1% dos imóveis existentes. Contudo, a política adotada pelo poder central tem se mostrado ineficaz quanto ao repasse e insumos e o trato diferenciado dado aos municípios que mantêm regularmente equipes do Programa Nacional de Controle do Dengue (P.N.C.D.). Há aqueles municípios que dispõem de técnicos de nível superior da S.V.S./M.S. (Secretaria de Vigilância em Saúde/ Ministério da Saúde) como consultores, fornecimento de veículos e máquinas de informática. Enquanto isso, os municípios menores, não considerados prioritários, sofrem para manterem o convênio com o Ministerio da Saúde, a PPI-VS ( Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde). Mas, o Aedes aegypti, continua sua dispersão, seja ativa, seja passiva. Não quer e não distingue município, tampouco, localidades, e hoje, nem mesmo os depósitos, folcloricamente, de água limpa, conforme fora colocado em muitas cartilhas distribuídas pelo Brasil. A capacidade de adaptação do Aedes aegypti tem sido tão contundente, mas ao que parece, nem tão percebida. Esse mosquito tem demonstrado ao longo de anos que vem driblando o conhecimento que os órgãos de Saúde Páblica têm sobre si, e com isso, conseguido se safar das diversar investidas de combate e medidas profiláticas. Hoje, não se deve afirmar categoricamente como se comporta e quais são os hábitos do Aedes. Este vetor tem sido encontrado em locais, onde outrora, talvez, somente o Culex e/ou o Anófeles tinham como prefenciais. Há poucos dias, em atividades de inspeção no município de Marliéria, na localidade Fazenda Mundo Novo, um córrego com um pequeno aglomerado de imóveis, em casas dispersas umas das outras, com características tipicamente de zona rural, foram encontrados focos larvários do Aedes.Agora indagamos: Qual será então, a estratégia para controlar e manter livres os centros urbanos de uma nova epidemia de Febre Amarela, diminuir os índices de infestação predial, onde, o programa desenvolvido pelo Ministério ainda prevê como prioridade das atividades de combate ao mosquito em áreas urbanas e mantém uma concentração de recursos canalizadas para os municípios mais próximos de grandes aglomerados urbanos? Qualquer tese quanto a esse vetor, pode cair por terra, conforme tem se observado ao longo desses anos que o Brasil tem buscado sua erradicação e, agora, o seu controle.


Postado por: Joel Vieira Caldas
Técnico em Endemias> FUNASA/SMS de Marliéria-MG
Graduando em História> Unileste-MG
fonte:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X1985000300010&script=sci_arttext

http://www.sucen.sp.gov.br/doencas/dengue_f_amarela/texto_febre_amarela.htm

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

NORMAS TÉCNICAS PNCD- 2005

NORMAS TÉCNICAS, PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIOS, SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO PCFAD E PADRONIZAÇÃO OPERACIONAL

ATIVIDADES USADAS NO PCFAD


NA PESQUISA:

LI: Levantamento de índice, realizado em todas localidades através de amostragem, definida por intervalos de imóveis, existentes da sede ou outros. Nos municípios infestados será bimestral e nos não infestados será quadrimestral.

PPE: Pesquisa larvária em pontos estratégicos deve ser apenas em pontos estratégicos cadastrados realizados em ciclos quinzenais em municípios infestados e não infestados.

PVE: Pesquisa vetorial especial – pesquisa larvária realizada em situações específicas como por exemplo, notificação de caso de Febre Amarela,dengue ou em atendimento à solicitação do usuário, caso município tenha condições de atender, sem prejuízo das atividades planejadas, se enumera cada ciclo (semanal). Não realizar PVE em situação de bloqueio de transmissão.

PDF: Pesquisa em delimitação de foco – atividade somente usada em municípios não infestados (estrato 4),quando se abre um raio de 300 metros, neste se fará uma PDF em 100% dos imóveis, ocasionado pela positividade de uma armadilha ou Ponto Estratégico.Enumera-se cada raio aberto ou raios abertos numa mesma localidade, ou localidades diferentes.

PARM: Pesquisa em armadilhas, será usada em municípios não infestados, com ciclos semanais.


1. Amostragem:
Para levantamento de índice (LI) a amostragem é de acordo com o nº de imóveis da sede ou outros. O número de imóveis amostrados será determinado pelo número de imóveis existentes na localidade, conforme os estratos seguintes:
1. localidade com até 400 imóveis - pesquisa de 100% dos imóveis existentes;
2. localidade com 401 a 1.500 imóveis - pesquisa 33% dos imóveis, ou de 1/3
dos imóveis existentes;
3. localidades com 1.501 a 5.000 imóveis - pesquisa de 20% dos imóveis, ou de
1/5 dos imóveis existentes;
4. localidade com mais de 5.000 imóveis - pesquisa de 10% dos imóveis, ou de 1/
Assi, existem somente quatro tamanhos de amostra. São elas: de 100%, 33%, 20% e 10%. Se a amostra é de 33%, fechar a informação com 33%. Se no mesmo ciclo a amostra for alterada para 20%, o sistema não fechará, corretamente, a informação. Ao solicitar um relatório será emitido um para cada amostragem. Portanto, é proibido alterar o tamanho da amostra, depois de iniciado as atividades.
No caso de amostragem diferente destas relacionadas acima entrar em contato com o Sistema de Informações na SES/MG.

2. Para a atividade de PPE, PVE, PDF e Armadilha, só existe amostragem de 100%.


3. No Sistema, há quatro espaços destinados a registrar o tamanho da amostra (/////), porém, serão preenchidos somente os espaços correspondentes ao exato número de algarismos contidos no formulário vindo do campo. Ex:se a informação é de 33, digitar: /3/3/// e não 0/3/3// ou 3/3/, /0/. Se 100, digitar 100 e não 0100.
Não digitar, de maneira alguma, o número zero ou vírgula para completar os quatro campos.

4. Caso no LI Amostral a contagem coincidir com um PE, o imóvel a ser feito será o posterior, e a contagem para o seguinte deverá iniciar pelo (PE).

5. Contagem de Imóveis para LI amostral:
OBS.: Não se aplica ao LIRAa – Levantamento Rápido de Índice de Aedes aegypti.
a) As aglomerações que surgem rapidamente próximo às zonas urbanas:

Serão numeradas de 1(um) ao infinito, tomando como base a última casa do quarteirão mais próxima das habitações.
Ex: 40, 40-1, 40-2 .....40-29, etc.
Neste caso as contagens para LI Amostral serão obedecidas às normas atuais, de acordo com o tamanho da localidade.

b) No caso de edifício, edificações com 2(dois) andares pra cima:
- Área coletiva que inclui (portaria, garagem, jardim, piscina, salão de festas, quadra esportiva e caixa d`água).
- Apartamentos.
Neste caso o imóvel sorteado será a área coletiva, pilotis, e todos os apartamentos até o 1º andar.

c) Vários imóveis com entrada comuns em área urbana, devidamente arruadas:
Neste caso o imóvel sorteado será o número base mais à área coletiva e todas as casas de fundo e identificadas pelo relógio da CEMIG.

d) Edificações de grande porte, como Hospital, Hotel, Escolas, Indústrias:
A amostra sorteada será a própria edificação, com todos os seus quartos, salas de aula, pavilhões independentes, etc, até o 1º andar.

e) Terrenos Baldios: Serão considerados Terrenos Baldios aqueles localizados em quarteirões devidamente com ruas, distantes no máximo 100 metros do último imóvel.
Neste caso a contagem para o LI Amostral é normal.

f) Praças, Parques e Jardins Públicos: Cada praça ou jardim, incluindo as edificações públicas existentes, constituirá um único imóvel. Neste caso a contagem para o LI Amostral é feita normalmente.

g) Sobrado – Edificação com 2 (dois) andares, 1(um) térreo, sem elevador: Neste caso será feito o LI Amostral normalmente na sua totalidade. Sobrados com mais de uma família serão amostrados em 100%.

h) Condomínios: Deve ser trabalhado como uma pequena localidade, desde que tenha ruas e quarteirões bem definidos. Não confundir com outra localidade.

i) Shoppings: A amostra sorteada será a própria edificação, com todas suas lojas e áreas comuns, até o 1º andar.

j) Casos Especiais: Naqueles municípios com topografia irregular pode acontecer que o 1º andar esteja no nível do solo, ou seja, da rua, neste caso o LI amostral irá até o 2º andar.

6. No LI Amostral - Todos os quarteirões devem ser amostrados independente do número de imóveis que tenham:

a) Quarteirão de 1 casa: Esta casa será trabalhada, mesmo que a amostra seja 33%, 20% e 10%.
b) Quarteirão de 15 casas com amostra de 10%: Será trabalhada 2 casas, ou seja, 1ª e 11ª casa.
c) Para cada quarteirão a contagem é zerada, isto é, não continua em outro quarteirão.

7. Nos edifícios o LI será no térreo, pilotis e 1º andar, casa do zelador e caixa d’água. Nos edifícios o tratamento será efetuado também nos mesmos locais.

8. Não efetuar Pesquisa Larvária com a bolsa nos ombros.

9. A inspeção dentro de casa só será efetuada com material de pesquisa. A bolsa deverá ficar pendurada ou colocada em local seguro fora do alcance de crianças e/ou animais.

10. Os Pesca-larvas de água limpa devem ser conduzidos em sacos plásticos limpos.

11. Quando estiver fazendo LI, todos os focos encontrados devem ser eliminados. Com exceção dos depósitos não elimináveis. EX: caixa d’água, piscina, etc..


12. Número de amostras de larvas termina com o ano, mudou de ano inicia-se do zero.

13. No intuito de calcular alguns índices operacionais (como Índice de Recipientes), está acabada a prática de “pool” de depósitos (Ex.: pneu em vários locais da residência).

14. O Programa é trabalhado prioritariamente na SEDE do município. Para distritos e povoados (OUTROS) não infestados de municípios cuja SEDE é infestada, trabalhar como NÃO INFESTADOS.


NO TRATAMENTO:


F: Tratamento focal: somente será realizado em municípios infestados (extratos 1,2,3), em ciclos bimestrais, em todos criadouros que você não possa eliminar,vedar,remover, ou seja, tudo que eu posso eliminar eu elimino, o que eu não posso eu trato.

TPE: Tratamento em ponto estratégico: será realizado em todos os municípios infestados nos pontos estratégicos, em ciclos mensais (adulticida + larvicida + eliminação de criadouros) ou quinzenais se necessário (adulticida) e quinzenais (larvicida e eliminação de criadouros).Portanto no ano teremos 12 tratamentos perifocal residual com adulticida (normal) e 24 tratamentos focais com eliminação de criadouros. Nos P.E, de difícil acesso usa-se de forma complementar , com as máquinas HATSUTA aplicações residuais usando bico que produza gotas acima de 400 micras. Para o equipamento guarany usa-se o bico vermelho. O lançamento do gasto do inseticida em numero de cargas na forma complementar será no Boletim Tratamento Anti-vetorial.

TPVE: Usado nos bloqueios de transmissão, nas denúncias etc, se enumera os ciclos semanalmente, considerando que temos um bloqueio na 2.feira, logo a data de inicio da atividade será a da 2.feira e que temos outro bloqueio na sexta feira, logo a data de termino da atividade será a da sexta feira. Para os bloqueios de transmissão só se faz um (01) ciclo, com duração de um dia , dois dias, três dias, quatro dias ou no máximo 05 dias. De preferência um dia.

TDF: Tratamento de delimitação de foco somente será usado em municípios não infestados (extrato 4), quando a armadilha ou o PE positivar para Aedes Aegypti, abriremos um raio ou raios de 300 metros em volta da armadilha ou PE, e dentro deste raio faremos o TDF em 100% dos imóveis. O tipo de tratamento neste raio é Focal. Para cada raio aberto se conta um ciclo.

1. Todos os boletins Diários: Serão preenchidos por localidade e por atividade. Se houver atividade em mais de uma localidade num mesmo dia, o Agente de Saúde abrira um novo formulário para cada localidade trabalhada. No caso de povoados e vilas, está indicado a fazer LI+T, para esta situação haverá 2 resumos semanais, 1 para LI e um para TF. O rendimento homem/dia não será dividido.

2. Consumo de Inseticida, será anotada no primeiro imóvel a ser tratado a quantidade de cargas abertas, 1,2,3 etc nos imóveis onde forem utilizados inseticidas, porém sem abertura de nova carga, deverá constar nas respectivas colunas a indicação:” X “. Naqueles imóveis onde não houver necessidade de tratamento químico, indicar com “ - “. O Supervisor, Agente de Saúde, deve ter cuidados e atenção que muitas vezes uma carga aberta passa de boletim para outro boletim, ou , de semana para semana, podendo aparecer no Resumo Semanal com indicação de Casas Tratadas, mas, na coluna de consumo de inseticida, não constar nada de gasto. Quando isto acontecer, fineza observar nos Resumos Semanais daquela semana, que não foi aberta nenhuma carga de inseticida.


3. Na atividade TPE (tratamento em ponto estratégico) quando um agente de saúde executa quatro bairros em um mesmo dia, quatro PE (ponto estratégico), a produção deve ser distribuída na coluna “Homem/Dia”. Exemplo: se até ao meio dia, o agente trabalhou um (01) PE no Centro, registrará na coluna Homem/Dia, 0,5 H/D; se trabalhou 1 hora registrará 0,12 H/D, 2 horas registrará 0,25 H/D, 3 horas registrará 0,38 H/D, 4 horas registrará 5 H/D, 5 horas registrará 0,62 H/D, 6 horas registrará 0,75 H/D, 7 horas registrará 0,88 H/D e 8 horas registrará 1 H/D.


4. Em vários formulários, observou-se ausência de preenchimento de coluna “adulticida” na atividade TPE. Deve-se lembrar que é necessário informar na referida coluna, a carga utilizada.Na atividade de pesquisa (PPE) nunca é preenchida a coluna em questão, porque não se utiliza adulticida nesta atividade.


5. Há dois tipos visita do Agente ao imóvel: 1- Visita Normal e 2- Visita de Resgate, portanto deve haver também 2 Boletins Diários.

6. O tratamento perifocal em PE nos municípios infestados,é realizado mensalmente ou quinzenalmente se necessário, independentemente se ele for positivo ou negativo para Aedes aegypti.

7. A programação de casas pendentes deve ser criteriosa para evitar perdas de tempo. Uma revisão ao término de cada quarteirão, ao final do expediente e no decorrer da semana, no final da semana.

8. As casas que, por ocasião da VISITA REGULAR do Agente de Saúde, forem encontradas FECHADAS ou forem RECUSADAS, deverão a partir de agora, ser anotadas em um boletim Diário de Tratamento Anti Vetorial Especial, aberto especificamente para este fim, isto é, no boletim Diário de Tratamento, não serão mais anotadas as CASAS PENDENTES, somente serão anotadas no boletim DIARIO DE TRATAMENTO ESPECIAL. Acaba-se, portanto a coluna de RESGATE no DIÁRIO DE TRATAMENTO.

9. No final de cada semana o Agente de Saúde, entregará o boletim de Casas Pendentes que restaram ao Supervisor, que providenciará a visita pelo Agente de Saúde de serviço de Casas Pendentes, que terão naturalmente de ser incluídas no Resumo Semanal. O fechamento deste trabalho se dará com a conclusão do bairro ou localidade, isto é, todas as casas pendentes que não foram resgatadas, deverão ser lançadas no Resumo Semanal no ultimo dia de trabalho naquele bairro ou localidade.

10. As casas resgatadas deverão ser lançadas da seguinte forma:

a) Na coluna de “Total de imóveis trabalhados/tipo” (Resumo Semanal), anotar conforme o tipo de imóvel o total de casas trabalhadas.

b) Na coluna “Pendências” os imóveis resgatados só serão anotados para fins estatísticos e não deverão ser somados ao total geral de imóveis trabalhados, uma vez que estes já entraram na coluna de “Trabalhados”do Resumo Semanal.



11. PENDÊNCIA: são as unidades fechadas e recusadas;
a) CÁLCULO DE PENDÊNCIA - % Pendência = ( Nº Imóveis Recusados + Fechados – Resg.) X 100

Nº de Imóveis Trab + Rec.+ Fec – Resg
O que quer dizer = Nº imóveis não trabalhados X 100
Nº imóveis existentes

12. O tratamento da área encontrada Positiva deve ser realizado de acordo com o Grau de infestação. Se for localizado, em vez de ser seletiva, isto é, da casa positiva e as vizinhas ao redor, deve ser pelo sistemas de raios de 300 metros a partir do local onde foi localizado o depósito positivo. Neste caso, o quarteirão abrangido parcialmente deve ser trabalhado. Em outras palavras, o quarteirão tocado, quarteirão trabalhado. No caso de infestação dispersa, a localidade ou bairro deve ser tratado por quadrante ou bairro todo, situação por municípios de estrato 4 ou seja municípios não infestados.

13. No tratamento de tanques e outros depósitos com material em decomposição. Esse material deve ser retirado antes de tratar com Abate. Esse material tira a ação do Abate.

13. No tratamento, os depósitos inservíveis serão eliminados com picadeiras e recolhidos em sacos plásticos, pelo sistema de coleta urbana.

14. Toda caixa d’água deverá receber inspeção, mas somente receberão tratamento focal aquelas com condições de criar foco. Aquelas hermeticamente fechadas deverão ser eliminadas no Boletim de Tratamento e ficha de Visita Domiciliar.

15. Os pneus inservíveis serão eliminados de preferência. Os pneus utilizáveis e inservíveis serão tratados por dentro e por fora com Adulticida e Abate (PE). Por ser um depósito preferencial do Aedes aegypti, colocar 10g de Abate em todos os pneus tratados.

16. As águas que formam Charcos nos quintais serão inspecionadas mas não serão tratados perifocal.

17. Lembrete: cada 100g de Abate contém 1g (uma grama) de produto ativo. O resto é areia Silicada

18. A liberação do Abate é apenas de 0,07 PPM = 7%. Isto é, em um depósito de 100 litros libera 7 gramas, para liberar 100 gramas é necessária 14 renovações de água no depósito.

19. Pneus cortados e outros depósitos que tiverem secos tratar por dentro e por fora com Adulticida (usados somente em PE) e emborca-los. Poderá ser desemborcado após duas horas.

20. Tanque de lavar roupas em constante uso, não devem ser tratados com Abate.

21. Quando em uso constante, não tratar vasos sanitários e pias de banheiro e outras pias, não tratar caixa de descarga e bidê. Estes só serão tratados nas casas desabitadas, e nas casa fechadas. E nas casas habitadas só quando estiverem desativados.

22. Os ralos externos e internos em desuso serão tratados com Abate.

23. Fossa se borrifa. (Perifocal) O buraco e as paredes internas (PE).

24. Caixa de gordura e boca de lobo se trata (perifocal e focal) (PE).

25. Piscina em uso não recebe tratamento focal, trate a água com cloro, aquelas em desuso serão de preferência esvaziadas ou cobertas, em último caso serão tratadas. Aquelas que estiverem vazias coloque 1 Kg de larvicida no ponto mais raso.

26. Garrafas vazias não se borrifam uma por uma, se indica ao morador que as mantenham de boca para baixo. Fazer o raio de proteção de 1 metro em volta, e em cima do monte (PE). Não quebrar garrafa, principalmente no meio do quintal.

27. As casas pendentes devem ser registradas no modelo Diário de Tratamento para esse fim.

28. As casas fechadas devem ser visitadas o mais rápido possível dentro da mesma semana.

29. O Abate deve ser conduzido pelos guardas em sacos plásticos limpos e pesados ou em vasilhame limpo e areado.

30. Não mencionar a palavra Inseticida com os moradores, e sim produtos principalmente quando se tratar do Abate.

31. No tratamento, sem prejudicar a produtividade, eliminar as Pupas nos depósitos considerados pequenos (1000 litros para baixo).

32. Fica dispensado o perifocal em caixas d’água, somente faremos focal.

33. Vaso de plantas, aonde a planta é Violeta não receberá tratamento Focal (Abate)

34. 0s Supervisores devem ficar atentos quanto ao consumo de Larvicida, para isto todas atenções no caso de haver muitas casas trabalhadas sem que tenha aberto uma só carga do produto, bem como o excesso.

PONTOS ESTRATÉGICOS

35. Na aplicação do conceito de Ponto Estratégico (PE), aquela casa que apresenta inúmeros depósitos potenciais espalhados por ela é considerada um PE, tanto para o LI quanto para o tratamento com Adulticida, em todos os Pontos Estratégicos(PPEE) se faz necessária a supervisão direta. Entendendo-se que nos PPEE se faz focal, perifocal e eliminação de depósitos.

36. O Supervisor Geral deve instruir os Supervisores de Turma para que em cidades pequenas, dispondo de Adulticida, iniciar o tratamento pelos Pontos Estratégicos.


37. O tratamento perifocal Residual só existe na atividade TPE (Tratamento em Ponto Estratégico).

38. Depósitos Borrifáveis (Perifocal):

a) Todos os recipientes, objetos, depósitos, jarros, brinquedos usados, blocos de cimento com buracos, pneus, carcaças, etc, que contenham ou passa conter água.
b)A parte da parede ou qualquer superfície vertical que se encontrar atrás dos depósitos e ao seu redor, até um metro de distância dos recipientes.

39. Depósitos Não Borrifáveis (Perifocal):

a) Não se borrifa em sua face interna, os recipientes que contenham água de bebida para consumo humano ou outras bebidas. Ex: Filtros de água, tigelas, jarros, caixas d’água, tanques, bebedouros de animais, etc.
b) Utensílios de uso diário, panelas e qualquer recipiente que vá ao fogo, garrafas vazias, etc.Ponto Estratégico (PE) está aparecendo nas atividades de LI, Focal, TPVE, TDF, nos relatórios do PCFAD, isto não pode acontecer.

40. Ponto Estratégico (PE), cadastrados somente aparecerá nas atividades (PPE) e (TPE)-(Somente os cadastrados). Os demais são lançados como Comércio ou Outros.


41. Os PE deverão ser feitos pela equipe de PE, quando não tiver uma equipe específica para o trabalho, no caso de municípios com menos de 20 PE, o Supervisor marcará uma data para fazê-lo com a equipe ou retirar um agente para o trabalho, ou pelo agente zoneado, desde que seja feito quinzenalmente.

42. Quando se marca um PE na atividade LI, Focal, etc e marca-se também na atividade de PPE e TPE, ele é contado duas vezes.

43. Ponto Estratégico (PE) está aparecendo nas atividades de LI, Focal, TPVE, TDF, nos relatórios do PCFAD, isto não pode acontecer.

44. Todo Supervisor Geral e de turma deve ter em seu poder o cadastro dos PE, e passar os mesmos para seus agentes.

45. Caso apareça um novo PE, a decisão de cadastrá-lo é do coordenador do programa, e a obrigação de informar é do Agente de Saúde.

46. O lançamento dos PE nos Resumos Semanais é feito por bairro e não criar uma localidade chamada “Cidade Todos os Bairros” para lançar todos os PE, numa única localidade.


ATIVIDADES GERAIS:


1. Identificação da Turma: foi estabelecido, em nível Estadual, que a identificação de turma é feita segundo o código do IBGE de cada município, suprimido o código do Estado (31) e o último dígito.
a. Exemplo: o código definido pelo IBGE para Cel. Fabriciano é 3119401. Logo a turma 1, terá identificação-1940-1.
b. A identificação do número da turma nunca deve ser alterada. Se a identificação é 1940-1, manter 1940-1. Se a alterar, para 1940-2, o sistema emitirá relatório distinto para cada turma, não permitindo o sistema concluir os dados da turma 1940-1.

2. Todo supervisor de município deverá ter em seu escritório, o controle da numeração das atividades de TF, LI, PPE, TPE, PVE, TPVE, PARM, PDF e TDF.

3. Data: deve-se prestar atenção ao registrar o ano correspondente as atividades. Se o ano é 2003 e a semana é 05, 06, 07, registrar: 05/03, 06/03 e 07/03.

4. Identificação da localidade; SEDE ou OUTROS: Os digitadores devem prestar atenção quando é Sede ou Outros. No sistema a Sede recebe a identificação 1 e Outros recebe a identificação 3.

5. Identificação do Nome e Número do RG da localidade: não deixar de registrar as duas identificações no boletim Resumo Semanal, para que se possa, em um mesmo município, distinguir localidades com o mesmo nome.

6. Numeração das folhas: ao concluir a digitação, deverá ser anotado na folha digitada. Isto, quando necessário, facilitará a correção.

7. Atualização do sistema de localidade (SISLOC) e PCFAD: nos itens localidade Nova, Localidade Demolida, Quantidade de Imóveis e de Quarteirões, a atualização só pode ser realizada pela DADS, devendo a mesma enviar a atualização ao município.

8. Data de início da atividade: refere-se, a data de início de trabalho no município, independentemente da data de início de trabalho na localidade. Alguns agentes de saúde, ao iniciarem a atividade em cada localidade, dentro de um mesmo município, registram como data de início do município, a data referente ao início de atividade daquela localidade. Desta forma, um mesmo município e mesma atividade, terão várias datas de início.

9. Data de término: refere-se a data que terminou os trabalhos na SEDE do município, com todas suas localidades concluídas. Em hipótese alguma, pode-se deixar a data de conclusão em aberto.

10. É impossível registrar duas modalidades de trabalho num só boletim de Resumo Semanal. Exemplo: pesquisa e tratamento. Cada atividade tem seu Resumo Semanal.

11. Ficha de visita domiciliar: Quando uma ficha de visita não possuir mais campo para registro da atividade executada, esta não deverá ser removida, substituída ou colada nova ficha por cima da antiga. O recomendado é colar a nova ficha apenas na parte superior da ficha antiga, permitindo a visualização da seqüência de atividades executadas no imóvel (tipo livro).

12. O agente de saúde e o supervisor não devem utilizar modelo antigo de formulário. O uso de modelo ultrapassado favorece o esquecimento de colunas que necessitam de ser preenchidas.

13. Imóvel resgatado é imóvel trabalhado, portanto deve ser lançado na coluna de trabalhados no Resumo Semanal.

14. Para efeitos de Estatística, o Imóvel Resgatado entra na coluna de Resgate também, mas não é contado como trabalhado.

15. Considera-se como Imóvel e são contados como imóveis existentes (RG):
a. Residência particular
b. Hotel
c. Hospital
d. Colégio
e. Apartamento (até o 1º andar)
f. Igreja
g. Rancho
h. Consultório
i. Oficina mecânica
j. Quartel
k. Cadeia ou Presídio
l. Armazém
m. Fábrica
n. Banco
o. Loja
p. Praça pública
q. Parque
r. Jardim público
s. Terreno baldio (murado ou não)
t. Casas de cômodos ocupadas por diferentes famílias
u. Área coletiva do prédio
v. Pavilhões independentes de fábricas, etc.
w. Shoppings
x. Lojas do Shopping, etc.

16. Casa: É a unidade básica de trabalho do Programa Nacional de Controle da Dengue, é uma construção com entrada independente que só pode ser franqueada ao pessoal do PNCD por seus ocupantes ou responsável. Considera-se que a unidade tem entrada independente quando seus ocupantes podem passar desde a via pública até o interior da mesma sem ter que atravessar a unidade ocupada por outras pessoas, ainda que tenham que passar por saguões, escadas, elevadores, corredores ou outros recintos de uso comum ou coletivo, este conceito vala também para comércio, terreno baldio, ponto estratégico e outros.

17. Não se considera como casa:
a. Cada um dos quartos de um hotel
b. Cada uma das celas de uma prisão
c. Cada uma das salas de um hospital
d. Cada uma das salas de aula de uma escola, etc.
Quando em uma fábrica, um quartel, um hospital, etc; existem vários pavilhões ou edificações independentes, cada uma destes pavilhões deve ser considerada uma casa.
Deve –se incluir na casa todas as dependências anexas a ela, tais como: pátios, jardins, privadas externas, garagem, galinheiro, frente da casa até o meio da rua, etc.
18. O RG deve ser feito por bairro · < sinais do mesmo tamanho.
19. Colocar iniciais dos nomes dos Bairros nas aberturas de quarteirões, em caso de cidades sem bairros não anotar nada.

20. Distribuir o trabalho de área por quarteirão. Somente um guarda para cada quarteirão, o que permite avaliar a responsabilidade de cada um no trabalho. Em casos excepcionais usar dois por quarteirão (turmas com seis ou mais guardas).

21. Preencher os modelos em uso na supervisão direta e indireta (supervisor e supervisor geral).

22. No croqui só leva o nº de quarteirão. Nas casas serão usado o nº da Prefeitura, onde não tiver número acrescentaremos o número anterior mais 1,2,3, etc. Colocar também o número de casas por quarteirão.

Ex: 40 Nº do Quarteirão
30 Nº de Casas


23. O conceito de Sede no PCFAD é tudo que pertence a sede municipal. Já o conceito de Outros estiver fora da sede municipal.

24. A partir de 2000, as localidades:
Até 400 prédios – LI de 100%
De 401 a 1500 – LI 1/3 ou 33%
De 1501 a 5000 – LI 1/5 ou 20%
Acima de 5000 – LI 1/10 ou 10%
Obs: Todos os quarteirões e pontos estratégicos serão obrigatoriamente vistoriados.

25. Supervisão:
Está criado a figura do Supervisor Geral, que além da supervisão, ajudará o supervisor de endemias nos abastecimentos programações, etc. Para um melhor uso da caderneta de supervisão e melhor acompanhamento por parte dos servidores à partir de agora todo supervisor de turma poderá anotar em sua própria caderneta (uma vez por semana) o resumo de suas supervisões, às providências tomadas, etc.

26. O emprego da operação UBV está indicado apenas na vigência de Epidemias. Apenas nesta condição o combate à forma alada do vetor se justifica. Deve-se entender que essa é ação complementar ao controle larvário e eliminação de criadouros, não se constituindo na principal medida combate ao Aedes aegypti (para as cidades consideradas médias e pequenas):
· Mutirão de limpeza (arrastão).
· UBV portátil em todos os quintais, difícil acesso.
· UBV portátil nos quarteirões com casos suspeitos ou confirmados de Dengue.
· UBV pesado nas ruas por no mínimo 6 semanas consecutivas.
· Tratamento focal com eliminação dos depósitos.

27. Quando não houver trabalho no município por motivo de férias, o guarda saiu, etc...,é preciso fazer Resumo Semanal, isto é válido para aquelas localidades que tem 01 guarda. Escrever não houve trabalho ou servidor em férias.

28. Os supervisores tais como Supervisor geral, Unidade Técnica devem no ato de suas supervisões, ficarem atentos ao que se passa. Por exemplo, o Supervisor Geral vê uma falha, corrige e vai embora e o Supervisor de Turma nem toma conhecimento de tal falha, deve-se, sobretudo relatar ao mesmo a falha encontrada através de caderneta ou relatório técnico de supervisão.
29. Os Supervisores, principalmente os Supervisores de Turma devem controlar os horários dos servidores, bem como chegada e saída ao Ponto de Apoio e ao quarteirão a ser trabalhado. Tratando-se de maneira ordeira os horários para que tenham melhor controle do desempenho e produção da turma.

30. Os Supervisores devem estar atentos em passar aos servidores o risco de deixar um depósito que esteja no alto, tais como: lata em cima de varandas, lajes, pneus, calhas, caixas d’água etc.

31. No caso de uso da “Caderneta de Supervisão” a mesma pertence a área e não ao Supervisor, ela é o histórico das supervisões ali realizadas, que na ausência do Supervisor, bem como férias, esta Caderneta ficará em posse de seu substituto.

32. O Supervisor deverá preencher diariamente o Modelo de Supervisão, colocando datas e o nome do supervisor, as formas de supervisão direta ou indireta e remete-lo junto com os modelos semanais para o Supervisor Geral, realizar 80% das supervisões de forma indireta, e se possível no mesmo dia.

33. O Supervisor de Turma deve a cada final de expediente, deixar no Ponto de Apoio (PA) o itinerário do dia seguinte, isto é, o lugar do Supervisor é junto com a turma supervisionando e não no PA fazendo itinerário, conferindo boletins, etc.

34. O Supervisor Geral deve influir na escala de férias do pessoal da Prefeitura, procurando a melhor época do ano.

35. Cada tipo de atividade do PCFAD, sempre iniciará o ano com o Nº 01, as atividades são: LI, T, PPE, TPE, ARM, PVE, PDF e TDF. Em 31 de dezembro todas as atividades serão concluídas.


36. Consideramos principais Pontos Estratégicos:
1º Cemitério
2º Renovadora de Pneus
3º Borracharia
4º Depósitos de ferro velho
5º Depósitos de pneus velhos
6º Oficina mecânica
7º Estação rodoviária
8º Estação ferroviária
9º Aeroporto
10º Garagem de mudanças
11º Garagem de ônibus urbano
12º Garagem de ônibus interurbano
13º Terminais de caminhões e furgões
14º Garagem de ônibus
15º Depósitos de materiais de construção
16º Renovadoras de baterias
17º Coleta de lixos
18º Estacionamento de veículos que têm pneus e/ou pára-choques
19º Postos de abastecimento de combustível
20º Parque de exposições, etc.



37. Cuidados na manutenção de Piscinas :

Medidas a serem tomadas:

– Manter a água da piscina sempre limpa e clorada. O residual de cloro recomendado para cloração de manutenção é de 0,5 a 0,8 mg/litro. Esse é o residual considerado sanitariamente adequado para o banho. De preferência, manter o residual mais próximo de 0,8 mg/litro.

– O uso de capa de piscina dificulta, mas não impede a entrada de fêmeas de mosquito para deposição de seus ovos. Por esse motivo, para piscinas desativadas ou não, mesmo cobertas com capa, recomenda-se o uso de clorador flutuante (contém tabletes de cloro de liberação lenta).

– Piscinas de pequeno volume (até 3000 litros) que não disponham de equipamento para filtragem da água também devem ser tratadas com cloro, conforme orientações dos itens 1 e 2. Outra forma de evitar a proliferação de larvas de mosquito, nesse tipo de piscina, consiste em adicionar sal de cozinha à água, na dosagem de 20 g/litro de água. Esta Segunda alternativa é de emprego bastante prático para pequenas piscinas desativadas. Se totalmente vazias, colocar 1 kg de sal no ponto mais baixo da piscina. Se mantida uma pequena quantidade de água, colocar 2 kg de sal para cada 100 litros de água.

Caso as medidas acima não forem aplicadas será necessário o tratamento químico



38. Depósito de Ferros velhos de pequeno porte e Oficinas de funilarias
Medidas a serem tomadas:
- Peças da lataria de veículos ou da parte mecânica devem ser organizadas secas, em pilhas, para que não haja risco de acúmulo de água de chuva, podendo dessa forma, serem mantidas ao relento. Peças que em qualquer posição possam acumular água, precisam ser guardadas secas, em local coberto, ao abrigo da chuva. Enquanto a cobertura não for providenciada, mante-las numa posição que possibilite reduzir o acumulo de água e colocar óleo queimado nas partes com possibilidade de juntar água;

- Latas devem estar sempre secas e, se mantidas ao relento, necessitam ser empilhadas de boca para baixo ou amassadas com prensa;
Garrafas e garrafões devem estar secos e, se mantidos ao relento, colocados de boca para baixo.

Caso as medidas acima não forem aplicadas será necessário o tratamento químico



39. Depósito de Ferros velhos de grande porte e Desmanche de veículos:
Medidas a serem tomadas:

- Realizar a prensagem de material para reciclagem pelo menos uma vez por semana;

- Peças de veículos aproveitáveis devem ser guardadas secas, ao abrigo da chuva;


- Peças da parte mecânica, para as quais a prensagem não possa ser empregada, devem ser dispostas em posição que evite o acúmulo de água. Aquelas que em qualquer posição acumulem água, devem ser guardadas ao abrigo da chuva. Enquanto não for providenciada a cobertura, mante-las numa posição que possibilite a redução do liquido, colocando óleo queimado nas partes com possibilidade de juntar água;
Garrafas e garrafões devem estar secos e, se mantidos ao relento, colocados de boca para baixo.

Caso as medidas acima não forem aplicadas será necessário o tratamento químico



40. Depósito de pneus usados e borracharias:
Medidas a serem tomadas:

- Pneus devem ser guardados secos, protegidos da chuva, em local coberto;

- Pneus utilizados para sinalizar a existência de borracharia necessitam ser colocados na posição vertical, presos, com pelo menos 02 furos, feitos com vazador na parte inferior, para evitar acúmulo de água;

- Banheiras ou tanques, utilizados para teste de câmaras, precisam Ter suas paredes lavadas com escova, e a água trocada a cada 03 dias.

Caso as medidas acima não forem aplicadas será necessário o tratamento químico



41. Floriculturas:

Medidas a serem tomadas:

- Vasos e tanques com água necessitam ser lavados com bucha, a cada 03 dias, para eliminar os ovos do Aedes que ficam aderidos à sua superfície, a água deve ser trocada nessa mesma ocasião. Outra alternativa é a colocação de areia nos vasos, mantendo-a úmida, com o cuidado da água não ultrapassar o nível da areia;

- Pratos sob xaxins ou vasos devem ser eliminados, quando isso não for possível, adotar os mesmos cuidados recomendados para os vasos.

- Tendo em vista a dificuldade de eliminar vasos com água nas floriculturas, é fundamental, pelo menos, trocar frequentemente essa água para evitar a proliferação de larvas até estágios avançados.

Caso as medidas acima não forem aplicadas será necessário o tratamento químico


42. Construção Civil/Canteiros de Obras:
Medida de Controle Mecânico sugeridas para construção civil / canteiro de obras:

- Tambores e masseiras, com água usada na construção, que estiverem em desuso, precisam ser esvaziados;

- Masseiras de concreto devem ser eliminados com areia.

- Caixa com água para assentamento de azulejos deverão ser eliminados.

- Fossos de elevador e lajes com acúmulo de água necessitam ter a água esgotada no mínimo semanalmente;

- Latas e latões sem utilidade devem ser eliminados ou removidos da construção;

- É necessário, portanto evitar qualquer acúmulo de água, e quando isto não for possível, pelo menos esgotar freqüentemente essa água para evitar a proliferação de larvas até estágios mais avançados.
Caso as medidas acima não forem aplicadas será necessário o tratamento químico


43. A fim de uniformizar o calculo de servidores necessários para Dengue usar:

a. Opção 1: Rendimento de 20 casas H/D: Nº de imóveis existentes
648
· Opção 2: Rendimento de 25 casas H/D: Nº de imóveis existentes
810
· Opção 3: Municípios não infestados: Nº de imóveis existentes
6750

· Diferente de 20 casas ou 25 casas H/D, por exemplo 30 casas H/D:

25 ---------------- 810
30 ---------------- X

X = 30 X 810 = 972
25

Então para 30 casas H/D = Nº de imóveis existentes
972

· Ao usar estas constantes, já vai calculado o Nº de agentes do focal, de supervisores, supervisores gerais, motoristas, educadores em saúde, agentes de PE e bloqueio. Ex: Cidade com 120.000 imóveis, com rendimento de 25 casas H/D:

120.000 = 148 Servidores.
810
Sendo 120 Agentes de Saúde Focal, 12 Supervisores, 2 Supervisores Geris, e o restante (14) para as outras atividades (Educadores em Saúde, Agentes de PE e Bloqueios).

44. Outra forma de calcular o rendimento médio é pelo Nº de zonas:
Ex:
120.000 = 916 Imóveis por zona
131

916 = 23 Imóvis H/D
40 Dias úteis

25 ---------------- 810 = 810 X 23 = 745 = 120.000 = 161 Agentes
23 ---------------- X 25 745

45. Para cálculo do cumprimento de metas da PPIVS, observar:

Indicador 5.1.2. Realizar identificação e eliminação de focos e/ou criadouros de Aedes aegypti e Aedes albopictus em imóveis, de acordo com as normas técnicas do PNCD – seis inspeções por ano - no mínimo 90% - Somar as visitas realizadas nas atividades de LI, TF, TPVE e PVE.

Indicador 5.3.4. Realizar tratamento de imóveis com focos do Aedes aegypti : somar apenas as atividades de TF e TPVE.

46. Para a substituição de TEMEPHÓS por inseticida alternativo em um município, este deve atender os seguintes critérios:

a) Mortalidade quando expostos a DOSE DIAGNÓSTICA menor que 80%,
b) Razão de resistência alta – maior que 10,
c) Testes simulados de campo demonstrando que a resistência detectada em ensaios de laboratório está afetando a eficácia do produto em situações de campo.




UBV – ULTRA BAIXO VOLUME



1. Supervisor de UBV Pesado:
Responsável pelo planejamento, acompanhamento, supervisão e atividades operacionais de campo, tendo sob sua responsabilidade 5 veículos, ter facilidade de comunicação e liderança, possuir habilitação para condução de veículos, ter conhecimento das atividades e ser bem treinado.


2. Obrigações dos Supervisores de UBV Pesado:
a) Verificar se a máquina e o veículo estão sendo lavados diariamente;
b) Verificar se o abastecimento está sendo feito adequadamente;
c) Verificar a vazão do F.M.I.;
d) Verificar o R.P.M. e pressão da máquina;
e) Verificar a velocidade do veículo no deslocamento para o campo que deverá ser de 60Km/h e quando em operação no campo, de 10Km/h;
f) Verificar se a operação está sendo feita de quarteirão em quarteirão, um por um;
g) Verificar tempo da máquina na qual deverá ser de 40 minutos em funcionamento e 20 minutos para descanso;
h) Conferir modelos;
i) Verificar horários de início e término de itinerários;
j) Informar ao abastecedor a porcentagem de diluição do inseticida.
k) Verificar apresentação pessoal e disciplina.
l) Verificar localização no itinerário.
m) Porta croqui e mapa da área.
n) Verificar a omissão de locais ou áreas.
o) Verificar a produtividade.
p) Verificar se as ventoinhas estão limpas.
q) Verificar a limpeza das mangueiras.
r) Verificar se a equipe possui EPI.

3. Atribuições do Motorista de UBV Pesado:
Na organização das atividades de UBV-Pesada, o motorista é o responsável pelo veículo, deve possuir habilitação para condução do veículo, ter aptidão física, não ter alergia a inseticidas, contar com disponibilidade de tempo integral, alguma experiência em Saúde Pública e conhecimento do serviço de UBV.

4. Obrigações do Motorista:

a) Verificar a água do radiador e da bateria.
b) Verificar o nível do óleo e se estiver vencido trocá-lo.
c) Verificar o óleo de freios e da embreagem.
d) Verificar a parte elétrica.
e) Verificar o óleo da bomba hidráulica da direção.
f) Engraxar o veículo pelo menos 1 vez por mês.
g) Quando em deslocamento do veículo para o itinerário a velocidade máxima permitida é de 60Km/h .
h) Quando em operação a velocidade é de 10Km/h.
i) Trafegar sempre pela direita a uma distância de (1,5m) um metro e meio do passeio.
j) Quando em operação circular todos os quarteirões do itinerário, um a um.
k) Quando em deslocamento de uma cidade a outra a velocidade máxima permitida é de 80Km/h.
l) É proibido carregar qualquer objeto na carroceria deste veículo.
m) Quando em operação trafegar sempre com luz baixa ligada e alerta.
n) Quando for passar o veículo para outro motorista, deixar por escrito, numa folha e em cima do banco do mesmo os problemas encontrados no veículo e máquina.
o) Calibragem dos pneus a cada 50 horas.



5. Obrigações do Auxiliar de Mecânico:

a) Trocar o óleo do motor e da máquina a cada 25 horas de funcionamento ou semanal.
b) Trocar o óleo do compressor (soprador), a cada 100 horas de trabalho ou 30 dias de trabalho.
c) Engraxar o compressor (soprador), a cada 5 dias de trabalho, ou semanal.
d) Lavar o filtro do compressor (soprador),com querosene uma vez por semana, ou 5 dias de trabalho.
e) Limpar tanque de inseticida a cada 100 horas.

6. Obrigações diárias do Auxiliar de Mecânico:

a) Lavar o veículo todos os dias, e encerar de 15 em15 dias.
b) Lavar a máquina todos os dias.
c) Limpar o filtro de inseticida todos os dias.
d) Limpar as aletas e ventuinha de ventilação do motor diariamente
· Filtro de ar do motor
· Filtro compressor diariamente

7.. Abastecimento de inseticida:

a) Medir o tanque de inseticida com a régua de escala, para saber o que resta no tanque e completar primeiro, com inseticida e depois com o diluente (óleo de soja).
b) Usar o funil com tela e balde com escala.


8. MECÂNICO:É o responsável pelos equipamentos, e não pela viatura, Deve ter o perfil e treinamento para mecânico de UBV.

9. Agenda do Serviço (para mecânico)

a) Troca de óleo do motor a cada 50 horas.
b) Descarbonizar o motor a cada 500
c) Substituir o filtro de combustível a cada 100 horas.
d) Verificar folga dos eletrodos das velas a cada 100 horas.
e) Verificar e ajustar o regulador do motor a cada 50 horas.
f) Verificar respiro das válvulas diariamente.
g) Verificar e ajustar velocidade do motor a cada 25 horas.
h) Verificar porcas e parafusos, diariamente.
i) Verificar diariamente todos os componentes das máquinas.

10. Operador: Agente de Saúde Pública, municipal, estadual ou federal, nível médio, que conheça o itinerário, bem treinado e responsável, com aptidão física, ter facilidade de comunicar e que não tenha alergia a inseticidas. O sucesso da operação depende dele.

11. Atribuições do Operador (antes de sair para o campo):
a) Verificar o óleo da máquina, e completar se necessário.
b) Verificar o tanque de combustível da máquina.
c) Verificar o tanque de inseticida, se tem o suficiente para o itinerário.
d) Antes de sair para o campo, funcionar o motor da máquina e ligar a bomba dosadora (FMI) para saber se esta tudo sobre perfeitas condições.
e) Verificar o itinerário do dia e boletins.
f) Verificar todas as juntas, diariamente.

12. Atribuições do Operador (quando em Operação):

a) No itinerário, o tempo de funcionamento do motor é de 40 minutos por 20 de descanso.
b) Medir o tanque de inseticida a cada parada e lançar no modelo diário o que foi gasto nos 40 minutos de operação.
c) Desligar o leque, enfrente a: farmácias, sacolões, ponto de ônibus com mais de cinco pessoas, açougues, churrasquinhos na beira das ruas e lanches.

13. Depois da Operação:

a) Anotações dos trabalhos no boletim diário e semanal.
b) Limpar o bico do canhão diariamente.
c) Limpeza das mangueiras de inseticida.
d) Lavar os filtros de inseticidas a cada 8 horas.


14. OPERADOR: Na organização das atividades de difícil acesso e bloqueio de transmissão, as equipes são compostas de 3 operadores, que se revezará nas tarefas de operar, avisar e auxiliar.

15. Agenda do serviço para operador – equipamento Portátil:

· Lavar máquina diariamente
· Limpar diariamente o filtro de inseticida
· Limpar turbina diariamente
· Limpar filtro de ar do motor diariamente
· Conferir rotação do motor a cada 25 horas
· Verificar folga dos elementos da velas a cada 100 horas
· Verificar diariamente porcas e parafusos
· Não armazenar combustível, somente o que usar no dia
· Não deixar sobras de inseticida no tanque da máquina
· Fechar torneira de gasolina e deixar a máquina funcionando até secar a cuba do carburador.
· Abastecer o tanque de gasolina na bomba ao sair do PA; e levar gasolina dosada com óleo 2T em vasilhame plástico para o campo.
· Fazer funcionar o motor da máquina no PA para se certificar suas condições de trabalho.
· Anotar a hora de início e término da nebulização e marcar os minutos em que leva parada, por ocasião da troca de um operador.
· Procurar posicionar o mangote direcional de inseticida (canhão), sempre à sua direita e com a ponta (bico) voltada para cima.
· Ao encontrar um obstáculo para nebulização, fechar a torneira de inseticida.
· Procurar operar sempre de frente e a direita em relação ao sentido de caminhada da área que está sendo nebulizada.
· O auxiliar do operador deverá:
Ø Verificar se não existem objetos ou animais que não possam ser atingidos
Ø Avisar o morador para abrir as portas e janelas.
Ø Avisar o morador para cobrir alimentos, proteger pássaros recolhendo-os, ou cobrindo gaiolas.
Ø Retirar roupas dos varais que possam ser atingidos pelo inseticida.
Ø Tomar cuidados com os pedestres, para não serem atingidos com inseticida.
Ø Não direcionar o inseticida para os automóveis, mármores, etc
Ø Manter a casa aberta no mínimo por 2 horas.
· Não operar com vento forte ou chuva.
· Ao terminar a nebulização fechar a torneira de inseticida e o guarda auxiliar deverá ajudar o guarda operador, e descansar por 20 minutos.
· As operações com gerador pesado devem ser complementados com equipamentos portáteis
· Devido às características de operação, não necessitam operar em horários restritos; podendo funcionar durante todo o dia.
· As diluições para os equipamentos portáteis, devem ser feitas de maneira diferenciada do equipamento pesado, sendo comum o erro de usar a mesma diluição.
· Para operação com equipamentos portáteis, deve ser levantada à vazão/ minuto de cada marca ou modelo.
· O operador deve parar a cada porta ou janela, por 5 segundos, isto é, deve contar mentalmente 1,2,3,4,5.
· As aplicações com equipamentos portáteis devem ser realizadas em faixas de 15 a 20 metros de largura.
· Limpar a tela da ventoinha a cada 25 horas.
· O consumo de combustível por hora da Jacto*, e Guarany* é de 1,6 litros.
· O tempo máximo que se pode deixar o combustível temperado é de 1 dia , depois disso pode ocasionar travamento do motor.
· A rotação que o motor deve funcionar aplicando a mistura é alta.
· Como fazer para medir a vazão de máquinas portáteis?
· Abastecer com uma bureta graduada de 500ml, e colocar no mínimo 2 litros no tanque.
· Por a máquina funcionando durante 40 minutos na rotação de 6000 rpm
· Após 40 minutos medir o inseticida que sobrou no tanque para obter a vazão da máquina.



16. SUPERVISOR: Na organização das atividades de UBV com máquinas portáteis é necessário um supervisor, na proporção de 1 supervisor para 6 operadores ou 2 equipamentos.

17. Atribuições do Supervisore de UBV-Portátil:
a) Verificar a apresentação pessoal e disciplina da equipe.
b) Planejamento das operações
c) Verificar o uso de EPI
d) Verificar as paralisações do equipamento
e) Verificar se a equipe porta croqui ou mapa da localidade
f) Verificar a vazão do equipamento
g) Verificar a técnica de trabalho e omissões de áreas ou locais
h) Verificar a produtividade
i) Verificar o horário de aplicação
j) Verificar o preenchimento dos boletins
k) Verificar se a máquina esta sendo lavada
l) Verificar se há material (galão, chave de fenda, chave de vela, vela reserva,etc)
m) Verificar a rotação do motor
n) Verificar se a tela da ventoinha esta limpa
o) verificar se há combustível armazenado
p) Verificar se os equipamentos estão com sobra de inseticida no tanque
q) Verificar o cumprimento do itinerário
r) Verificar se os moradores estão sendo avisados corretamente, e se a casa está sendo preparada.


18. Bloqueio de Transmissão:
a. Uso: Localidades infestadas ?

b. Quando: Casos suspeitos de Dengue

c. Como:Aplicação de inseticidas UBV com máquinas portáteis (Jacto* ou Guarany*) e tratamento Focal com eliminação de criadouros.

d. Aonde: No quarteirão do suspeito de Dengue = 100% Imóveis (peridomiciliar) e intradomiciliar indiretamente nos quarteirões limítrofes,nos imóveis que fazem frente para o quarteirão positivo.

e. CICLO: 01

f. COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES:
Máquina Portátil:
· 1 Chefe de Turma
· 6 Operadores
· 1 Motorista

Tratamento Focal e eliminação de criadouros:
· 1 Chefe de Turma
· 1 Motorista
· 6 Agentes de Saúde

OBS.: Alguma das vezes não necessita de veículo.

19. Apoio:
· 1 Veículo para os Operadores
· 1 Veículo para Tratamento Focal
· 2 Equipamentos + 1 Reserva

20. Rendimento: 100 Casas / Máquina / Dia

21. Operação: 3 Operadores / Máquina / Dia, Sendo Que:
· 1 Opera
· 1 Anota
· 1 Avisa e ajuda
Sendo que cada um trabalha com a máquina 40 minutos e descansa a máquina 20 minutos.

22. As anotações serão feitas no Boletim como TPVE / Bairro / Semana.

23. Não é indicada a utilização de Termonebulizadore no combate ao Aedes aegypti, tendo em vista estarem em desacordo com as normas técnicas e apresentarem baixa efetividade na eliminação de formas aladas, também não é indicada a utilização Flambador para eliminar os ovos do mosquito, pois pode proporcionar risco de incêndio e ocasionar danos a saúde.



Elaborado Por : Dr. Paulo César (FUNASA/SES-MG
Postado por: Joel Vieira Caldas
Referência Técnica em Endemias : FUNASA/SMS
Município de Marliéria - MG